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Eduardo Asperti e a importância da transparência em empresas em recuperação judicial 

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A recuperação judicial é um processo complexo e delicado, que exige das empresas não apenas uma reestruturação financeira eficaz, mas também a construção de confiança entre credores, investidores e outros stakeholders. Para Eduardo Asperti, sócio da R2C Gestora e especialista em gestão jurídica e compliance, a transparência é o alicerce que sustenta essa confiança e um dos fatores determinantes para o sucesso de uma recuperação judicial. Ele tem sido um defensor ativo da adoção de práticas transparentes por empresas em crise, ressaltando a importância de manter todos os envolvidos devidamente informados e de operar com clareza durante todo o processo. 

“A transparência é a base da confiança, e a confiança é fundamental em uma recuperação judicial. Os credores e investidores precisam saber que a empresa está tomando as medidas corretas para se reestruturar e cumprir seus compromissos,” afirma Asperti. Sob sua liderança, a R2C Gestora tem trabalhado para garantir que as empresas sob sua administração adotem uma postura aberta e transparente em todas as etapas da recuperação judicial, aumentando as chances de sucesso do processo. 

Eduardo Asperti acredita que a transparência vai além do simples compartilhamento de informações. Para ele, ser transparente significa ser proativo em comunicar o andamento do processo de recuperação, os desafios enfrentados e as medidas que estão sendo tomadas para superar esses desafios. “É crucial que as empresas não esperem ser questionadas pelos credores ou investidores. Elas precisam adotar uma postura ativa de comunicação, antecipando dúvidas e sendo claras sobre os passos que estão tomando para se recuperar,” explica. 

No contexto de uma recuperação judicial, onde o apoio dos credores é essencial para a aprovação de planos de recuperação, a transparência se torna ainda mais importante. Asperti observa que os credores estão mais propensos a apoiar um plano de recuperação quando sentem que estão recebendo informações claras e honestas sobre a situação da empresa. “A transparência permite que os credores se sintam mais seguros em relação ao futuro da empresa e, como resultado, eles estão mais dispostos a apoiar as medidas necessárias para a sua recuperação,” afirma. 

Eduardo Asperti vê na transparência uma maneira eficaz de construir e fortalecer relações com os credores e investidores durante a recuperação judicial. Ele destaca que a comunicação aberta é essencial para minimizar a desconfiança e garantir que todas as partes envolvidas tenham uma visão clara do que está acontecendo. “Os credores querem saber como seus interesses estão sendo protegidos e o que está sendo feito para que a empresa saia da crise. Uma comunicação transparente e contínua é fundamental para garantir essa confiança,” comenta. 

Na R2C Gestora, Eduardo Asperti tem implementado políticas de comunicação regular com credores e investidores, assegurando que eles estejam informados sobre os principais acontecimentos, os prazos e as decisões críticas durante a recuperação judicial. Para ele, manter os credores atualizados sobre o progresso do plano de recuperação é uma forma de evitar surpresas desagradáveis e aumentar o engajamento dos stakeholders no processo. 

A governança corporativa é outro pilar importante na visão de Eduardo Asperti sobre a recuperação judicial. Ele acredita que a transparência e a boa governança andam de mãos dadas, e que uma empresa que adota práticas de governança eficazes está mais bem preparada para superar a crise. “Uma boa governança corporativa garante que as decisões sejam tomadas de forma responsável e que os interesses de todos os stakeholders sejam considerados. Isso, por si só, gera mais confiança no processo de recuperação,” explica Asperti. 

Na prática, isso significa que as empresas em recuperação judicial devem adotar processos claros de tomada de decisão, estabelecer conselhos independentes, quando necessário, e garantir que as práticas de governança estejam alinhadas com os interesses dos credores e investidores. “A governança corporativa não é apenas para grandes empresas. Qualquer organização, independentemente do seu porte, pode se beneficiar de uma estrutura de governança bem definida, especialmente durante um processo de recuperação,” acrescenta. 

Apesar dos benefícios da transparência, Eduardo Asperti reconhece que muitas empresas em recuperação judicial enfrentam desafios para implementar essa prática. Entre os obstáculos mais comuns estão a falta de uma cultura organizacional voltada para a transparência e a dificuldade de lidar com informações sensíveis que podem impactar as operações da empresa. No entanto, ele acredita que esses desafios podem ser superados com a orientação correta e a adoção de uma postura proativa por parte da liderança da empresa. 

“Algumas empresas têm medo de que, ao serem transparentes, revelem vulnerabilidades que possam ser exploradas por concorrentes ou prejudiquem suas operações. Mas a verdade é que a falta de transparência pode ser muito mais prejudicial, pois gera desconfiança e resistência por parte dos credores,” comenta Asperti. Ele destaca que a transparência não significa expor todas as informações indiscriminadamente, mas sim comunicar de forma clara e honesta o que é relevante para o processo de recuperação. 

Com sua experiência em gestão jurídica e compliance, Eduardo Asperti tem desempenhado um papel fundamental na promoção da transparência em empresas em recuperação judicial. Ele acredita que a transparência é um componente indispensável para uma recuperação bem-sucedida e tem orientado as empresas sob sua administração a adotar práticas transparentes desde o início do processo. 

“Se a empresa não for transparente desde o início, será muito difícil recuperar a confiança dos credores e investidores mais adiante. A transparência precisa ser uma prioridade desde o primeiro dia,” enfatiza. Asperti também defende que a transparência não termina com o processo de recuperação judicial, mas deve se estender para o futuro, garantindo que a empresa continue operando de maneira responsável e aberta. 

Eduardo Asperti está convencido de que a transparência se tornará cada vez mais importante nos processos de recuperação judicial no Brasil, especialmente com as recentes mudanças legislativas que aumentam a participação dos credores e exigem uma maior responsabilidade das empresas. Ele acredita que as empresas que adotarem a transparência como parte de sua estratégia de recuperação terão mais chances de sucesso e estarão mais bem preparadas para enfrentar os desafios futuros. 

“A transparência não é apenas uma obrigação, é uma oportunidade de construir confiança e garantir que todos os envolvidos no processo estejam alinhados em torno de um objetivo comum: a recuperação da empresa,” conclui Asperti. 

Com uma visão clara de que a transparência é a chave para o sucesso da recuperação judicial, Eduardo Asperti continua a liderar iniciativas que promovem a clareza e a confiança em momentos de crise, ajudando as empresas a navegar por esse processo complexo de maneira eficiente e sustentável. 

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