Eduardo Asperti – A nova era da governança corporativa
Eduardo Asperti: A nova era da governança corporativa em tempos de recuperação judicial
No cenário atual, onde a instabilidade econômica e os desafios financeiros se tornaram comuns, a recuperação judicial emerge como uma ferramenta crucial para empresas que buscam reestruturar suas operações e assegurar sua sobrevivência. Nesse contexto, a governança corporativa desempenha um papel fundamental, e profissionais como Eduardo Asperti, sócio responsável pela gestão jurídica e compliance da R2C Gestora, estão na linha de frente dessa transformação.
Governança corporativa refere-se ao conjunto de práticas, políticas e processos que orientam a gestão de uma empresa, garantindo transparência, equidade e responsabilidade em todas as suas operações. Para empresas em recuperação judicial, a adoção de boas práticas de governança corporativa pode ser o diferencial entre a revitalização bem-sucedida e o fracasso.
Eduardo Asperti, com mais de 23 anos de experiência em gestão jurídica, gestão de riscos e compliance, entende a governança corporativa não apenas como um conjunto de regras, mas como um alicerce para a confiança de investidores, credores e outros stakeholders. “A transparência e a conformidade regulatória são pilares essenciais para qualquer empresa, especialmente em tempos de crise”, afirma Asperti.
Modernização das práticas de governança
As mudanças legislativas recentes, como a reforma da Lei de Recuperação Judicial e Falências (Lei nº 14.112/2020), trouxeram novas demandas e oportunidades para a governança corporativa. Asperti destaca que a modernização dos processos, facilitada pela nova legislação, permite uma maior agilidade na recuperação judicial e uma participação mais ativa dos credores. “A lei não só moderniza, mas também incentiva a adoção de práticas mais transparentes e eficientes, que são cruciais para o sucesso da recuperação judicial”, explica.
Uma das inovações trazidas pela nova lei é a possibilidade de credores apresentarem planos alternativos de recuperação, caso a proposta original da empresa não seja viável. Para Asperti, isso representa um avanço significativo na democratização das decisões empresariais durante o processo de recuperação. “Essa medida amplia o escopo de soluções possíveis, permitindo que a empresa e seus credores trabalhem juntos para encontrar a melhor saída para a crise”, observa.
Compliance e gestão de riscos: um novo paradigma
Eduardo Asperti também enfatiza a importância de uma gestão de riscos robusta como parte integrante da governança corporativa. Em um ambiente regulatório cada vez mais complexo, o compliance torna-se um componente essencial para garantir que as empresas em recuperação judicial operem dentro dos parâmetros legais e éticos. “A gestão de riscos e o compliance não são apenas mecanismos de controle, mas ferramentas estratégicas que protegem a empresa e asseguram a sustentabilidade a longo prazo”, afirma.
A implementação de políticas rigorosas de compliance e a criação de um ambiente de controle interno eficaz são práticas que Asperti vem promovendo na R2C Gestora. Essas medidas garantem que a empresa esteja sempre em conformidade com as regulamentações locais e internacionais, protegendo os interesses dos clientes e da própria organização.
À medida que o ambiente de negócios continua a evoluir, a governança corporativa deve acompanhar essas mudanças, adaptando-se às novas realidades e desafios. Eduardo Asperti acredita que o futuro da governança corporativa está intimamente ligado à inovação e à adoção de tecnologias que permitam maior transparência e eficiência. “A utilização de tecnologias digitais, como a comunicação eletrônica e a realização de deliberações à distância, já está se tornando uma prática comum, e esse é apenas o começo de uma transformação mais ampla”, conclui.
Eduardo Asperti é um exemplo claro de como a expertise em gestão jurídica e compliance pode contribuir para a modernização e a eficácia da governança corporativa, especialmente em tempos de crise. Sua atuação na R2C Gestora não só reforça a importância dessas práticas, mas também estabelece um padrão a ser seguido por outras empresas que buscam superar os desafios impostos pela recuperação judicial.